Contrações do orgasmo e o parto. Somente se for gravidez de risco o orgasmo pode afetar o parto
Por Bruna Capistrano
Cabe ao médico que acompanha a grávida no pré-natal dar as indicações, ou contraindicações, em relação à frequência e intensidade permitidas para a prática sexual. Isso porque há casos em que é possível as contrações provocadas pelo orgasmo favorecerem o trabalho de parto.
“Se não houver contraindicação ao ato sexual, o orgasmo não causará nenhum prejuízo à gestação. Porém, se houver risco para o trabalho de parto prematuro ou outras patologias, o ato sexual deve ser suspenso. Nesses casos, pode estimular contrações do útero devido à presença de prostaglandinas no sêmen, levando a um trabalho de parto prematuro”, explica o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho.
Diretora médica da Plena Clínica, a ginecologista e obstetra Denise Gomes compartilha da mesma opinião: “As contrações podem ajudar a iniciar o trabalho de parto, servir como um gatilho, mas em mulheres que já estão no tempo certo de dar à luz. As contrações do orgasmo não prejudicam, a não ser que a mulher apresente um trabalho de parto prematuro, ou ruptura da bolsa das águas precocemente“.
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