Quando amamentar não é uma opção: apoio às mães com dificuldades no aleitamento
A amamentação é um processo natural e fundamental para o desenvolvimento saudável dos bebês, uma vez que o leite humano é rico em nutrientes e anticorpos essenciais para os primeiros meses de vida do bebê.
No entanto, apesar de ser um processo fisiológico, algumas mães podem enfrentar dificuldades em amamentar. Essas limitações surgem por diversos motivos, desde questões hormonais e psicológicas, até condições clínicas e patologias que afetam o aleitamento.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até 2022, cerca de 19% das mães brasileiras não conseguiram amamentar seus filhos por algum fator fisiológico. E isso tem um grande impacto emocional nessas mulheres, desencadeando uma série de sentimentos, como culpa, frustração, tristeza, baixa autoestima e até a sensação de não conseguir construir um laço com seus filhos. É importante entender que o vínculo com o filho vai muito além da nutrição e não é só a amamentação que fortalece esse laço de forma exclusiva. Apesar de ser a melhor opção para o bebê, se esse processo não for possível, existem alternativas como os bancos de leite humano e outras possibilidades de nutrição prescritas pelo pediatra, como as fórmulas infantis. Todas também podem proporcionar elos importantes entre mãe e filho. A família e os amigos também precisam ser um apoio essencial para que as mães que não conseguem amamentar se sintam acolhidas e possam enfrentar o fato com mais naturalidade. É preciso que haja compreensão e suporte nesta que é uma fase sensível.
O principal papel de quem está ao redor é respeitar, sem julgamentos, buscar compreender o que está acontecendo e oferecer suporte emocional. Além disso, é imprescindível que a mãe tenha o acompanhamento de profissionais da área da saúde. O pediatra pode auxiliar na prescrição de uma alimentação adequada, assim como o/a médico(a) e a equipe de enfermagem podem ajudar na questão da produção do leite. Existem cuidados simples que estimulam a produção do leite humano. São eles:
• Estimulação e ordenha: quanto mais há estimulação, oferecendo o peito ao bebê, mais leite é produzido. Em caso de ingurgitamento, quando o leite “empedra”, é importante oferecer as duas mamas para evitar acúmulo e realizar massagem e ordenha antes de oferecer a mama para facilitar o fluxo do leite.
• Momentos de transição: o retorno ao trabalho ou mudanças bruscas na rotina podem interferir na amamentação, levando à diminuição da produção do leite. Por isso, a mãe deve manter a estimulação da amamentação frequente e, se possível, extrair e armazenar o leite para oferecer ao bebê em sua ausência.
• Evitar a confusão de bicos: o uso de mamadeiras e chupetas pode causar confusão no bebê em relação à pega correta da mama. É recomendado evitar a oferta de mamadeiras junto com o aleitamento materno para garantir que o bebê continue se alimentando adequadamente no peito. Ressalto que cada caso é único, e o apoio emocional, a paciência e a compreensão da família, amigos e profissionais de saúde são essenciais para auxiliar as mães que enfrentam dificuldades na amamentação. Hoje, há maior disponibilidade de conhecimento e apoio para ajudar essas mulheres e garantir que seus bebês recebam o melhor cuidado possível, independentemente da forma de alimentação. Seja qual for o resultado, o mais importante é eliminar a culpa, porque ela, ao invés de ajudar, apenas atrapalha. *Ligia Meirelles é enfermeira e responsável pelo Programa Nascer Seguro da Seguros Unimed
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