Menos crises e mais qualidade de vida: acupuntura pode ajudar crianças com alergia

As alergias infantis estão cada vez mais presentes no dia a dia das famílias brasileiras. Rinite, bronquite e crises alérgicas fazem parte da realidade de muitas crianças, prejudicando o sono, o desempenho escolar e até a prática de atividades físicas.

Diante desse cenário, a acupuntura vem ganhando destaque entre médicos e pais que buscam soluções eficazes e mais qualidade de vida para os pequenos.

Segundo especialistas, a acupuntura, técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, pode ser uma aliada no controle dos sintomas e no fortalecimento da imunidade. A prática consiste na aplicação de pequenas agulhas finas em pontos específicos do corpo, promovendo efeitos anti-inflamatórios e analgésicos.

Como funciona em crianças:

Embora muitos associem a acupuntura a adultos, a técnica também pode ser aplicada em crianças. “O objetivo é reduzir a intensidade das crises alérgicas, diminuir o uso de medicamentos e fortalecer o sistema imunológico. A acupuntura atua no organismo regulando respostas inflamatórias e melhorando o bem-estar”, explica o Dr. Sidney Brandão, médico acupunturista.

Benefícios observados

De acordo com estudos publicados em revistas médicas internacionais, crianças submetidas à acupuntura apresentaram melhora significativa em sintomas como:

· congestão nasal e espirros frequentes;

· crises de tosse;

· coceira nos olhos e na pele;

· irritabilidade e noites mal dormidas.

Além disso, pais relatam que os filhos ficam mais tranquilos e com maior disposição após as sessões.

Segurança e acompanhamento médico

O Dr. Sidney Brandão reforça que o tratamento deve sempre ser feito por médicos habilitados em acupuntura. A técnica é segura e apresenta poucos efeitos colaterais, e o acompanhamento com o pediatra continua sendo fundamental para garantir uma abordagem completa da saúde da criança. “Quanto mais cedo a gente trabalha na prevenção e no fortalecimento do organismo, melhor é a resposta do corpo. A acupuntura pode ser uma aliada importante nesse processo”, conclui o Dr. Sidney Brandão.